As transformações que vem ocorrendo na sociedade impulsionada pelo avanço da tecnologia, levam as escolas e os educadores a repensar suas práticas, de ir além de informar, e sem que sejam capazes de educar os estudantes para saberem como buscar e transformar os conhecimentos, para relacionarem no cotidiano de suas vidas.
Escolher um método é filiar-se a princípios defendidos em uma corrente de pensamento e compreender quais são as suas projeções na educação. Esta idéia nos mostra que é preciso estar ciente que todo trabalho escolar envolve competências, que estão ligadas a nossa forma de ver o mundo, e se acharmos que o mundo está dado a nossa função de professor é apenas reproduzi-lo, estaremos ligados ao paradigma cartesiano, seríamos meros expectadores, reprodutores e memorizadores. Porém nossa maneira de ensinar deve desenvolver a criatividade, a habilidade de invenção, para que haja uma ruptura na educação tradicional. O professor de matemática deve fazer com que seus alunos possam tornar-se cidadãos críticos e participativos, e que reconstruam os conceitos matemáticos, fazendo matemática e não apenas reproduzindo.
Fazer a articulação entre as diversas disciplinas é um desafio que gera insegurança nos professores e são necessárias novas práticas que possam estimular uma reflexão por parte dos professores, para possibilitar a ruptura do ensino tradicional e tornar o ensino de matemático mais criativo, tanto para alunos, quanto para professores.
O que realmente se quer do professor, é que ele tenha senso crítico e seja capaz de fazer escolhas para a transposição didática dos conteúdos a serem ensinados, que sejam capazes de reinventar e envolver os estudantes e que os mesmos, percebam que são agentes de sua própria aprendizagem, sujeitos pesquisadores e autônomos.
Professor Dalceu Pradella
Acadêmico do curso em Licenciatura Plena - FURG
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