por
profª Carla
Os alunos do 6° ano tarde realizaram um estudo sobre fábulas. Leituras, interpretações, características do gênero, provérbios, entre outros. Após discutirmos o significado de vários provérbios, foi proposto que elaborassem em duplas uma fábula cuja moral fosse expressa através de um dos provérbios estudados. Parabéns pela criatividade e desempenho. As fábulas produzidas, em sua maioria, me encantaram. Por isso, socializo uma delas com vocês!
O gato e o rato
autoras: Eduarda e Maitê
Numa noite estrelada
um gato dormia em sua cama aconchegante em sua mansão. Quando acordou viu que
seus pais tinham lhe comprado um presente, pois era seu aniversário.
- PARABÉNS PRA VOCÊ...
- Cantaram seus irmãos - Parabéns Luiz, muitas felicidades - Disseram seus pais
entrando com o presente.
- Um boneco: Titanic
2000?! – Disse Luiz com um aspecto aborrecido.
- É. Você gostou? Nós
pagamos muito caro por ele! – Disseram seus pais, já meios desapontados.
-É claro que eu não
gostei. Eu queria um boneco Titanic 5000! –Disse ele muito aborrecido.
À tarde na sua festa
Luiz brigou com quase todos os seus amigos.
Naquela mesma tarde
o rato Fredy comemorava também o seu aniversário, numa pequena festa com seus
amigos. Quando a festa do gato Luiz terminou ele resolveu dar uma volta no
jardim de sua casa, e encontrou uma festa de ratos.
- Vão embora seus
ratos nojentos, saiam do meu jardim já! – Disse Luiz muito bravo, mas os ratos
nem deram bola.
- Ok! A gente sai,
mas pelo menos a gente sai feliz. – Criticaram os ratos.
Mais tarde Luiz
pediu a sua mãe para que comprasse a felicidade dos ratos, e sua mãe disse:
- Luiz é impossível
comprar a felicidade de alguém!
- Mas mamãe, eu
queria muito ter a mesma felicidade dos ratos.
- Luiz está na hora de dormir. – Disse sua
mãe, já estressada com a conversa.
No outro dia de manhã, Luiz foi procurar o
rato.
- Olá ratinho, como
está sua felicidade?
- Olá gato, minha
felicidade está ótima para sua informação, mas porque a pergunta?
- Porque quero ela
e é por isso que vou te comer.
Nesse mesmo momento
o rato saiu correndo, e o gato depressa foi atrás dele, fazendo assim com que
muita bagunça acontecesse. Quando sua mãe viu a bagunça ficou boquiaberta.
- Luiz o que é
isso? – perguntou a mãe furiosa.
- Mas mamãe, não
fui eu que fiz isso, quem fez isso foi o rato. – disse Luiz mentindo.
- Pára de mentiras,
Luiz, eu vi muito bem que foi você, e um rato nunca seria capaz de fazer toda essa
bagunça!
Nesse mesmo momento
o rato desapareceu, Luiz ficou de castigo, ficou sem o presente e percebeu que
a felicidade é uma coisa que não pode ser comprada, e sim conquistada.
MORAL: “Quem tudo quer, nada tem.”
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